Poema para prosseguir
O sigilo das estrelas
São pétalas ancestrais.
Pertencem aos sonhos
Dos mortos que passeiam
Na lassidão da luz tênue
Que esplende
Desse absinto abstrato.
Há mais espaço que objeto,
Coisa concreta e crua.
Onde um olho navega sonha e voa
Outro é de imensidade nua
Canções de espírito!
Espírito das canções que cante:
Entre estrela e estrela,
Tem outra estrela,
Que ninguém espia,
Mas também é nossa guia.
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