GRAVEI NO PAPEL AMOR
Gravei no papel amor
Mas, dele, nada pude dizer...
Fiquei inteiro com a dor
E a marca, o feio de escrever.
Rabisquei-o nos muros
Nas mãos - pobrezinhas -
O que quis! Tolamente escuro!
Nada coube em tristes linhas...
Tão pequeno me senti
Vendo a letra morta!
O que tenho morre em mim
Mesmo que eu grite de hora em hora!