O

Eu que não sabia sobre a dor da partida

que a muito se sabia, hoje em dia é ferida viva.

Que a alma de lar descuidado.

Hoje grita de dedos cruzados

que tudo já passou,

que já aceitou.

que já melhorou.

E fala, que não chora mais, de saudade

da flor que se despedaçou.

E cada verso tóxico,

que queima ódio, na garganta.

A verdade violenta, que envenena e atormenta

o coração frio e vazio.

Ainda não solitário, mas quebrado

de um homem que já foi amado e adorado

E agora está jogado no chão frio

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 25/08/2022
Código do texto: T7590192
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