O POETA DA CIDADE

Sou o poeta da cidade.

Canto a praça, o viaduto,

o movimento, a ebriedade

transitória do minuto,

canto nada, canto tudo,

dentro do canto eu luto.

Sou o poeta da cidade.

Canto o verso concreto

plasmando a idealidade,

canto o rude objeto

e a diafaneidade,

canto o canto completo

dentro da minha metade.

Sou o poeta da cidade.

Anuncio o fim

da infâmia e da opressão,

anuncio a união

das raças para assim

fazer a transformação,

anuncio o fim do fim

e o início de outra estação.

Vagner Rossi
Enviado por Vagner Rossi em 23/08/2022
Código do texto: T7588802
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