Gênese do seu amor

Deite nos braços da perdição,

olhe como uma conquista

o suave bailado das ondas delicada

a tocar sua pele branca como neve,

preciosa como pérola.

Alcance na dança dos sonhos,

o mundo enrugado no vazio,

a história contada na adolescência,

sem precisão, sem deixar de amar

a dor da vida que passou.

De longe na estrada que liga

os quatro cantos do mundo

viva sem a menor ideia

o dia seguinte da balada alada.

As palavras versada neste poema

exige do coração a escuridão

parida após a luz da criação

medida na canção poética

do vai e vem da gênese do seu amor.