UM SONHO
Nem sabes quanto te quero,
o quanto dói este querer,
dói demais, e estou sozinha,
pois perdi tudo que tinha,
ninguém vai me devolver.
Este amor é tão bonito,
e cresceu um tanto aflito
na esperança de alcançar,
o que vivia a sonhar.
Sonhos belos, coloridos,
e um amor enternecido...
Quem, acaso, vai julgar
a extensão deste sonho?
É inútil a tentativa,
nem sei por que a proponho,
e por mais anos que eu viva,
sem senão e sem porém,
direi apenas - ninguém.