ATIRAR REMDIÁVEL
ATIRAR REMEDIÁVEL
Os remédios que fluem nos instintos da morte,
Hão de destruir todas as palavras,
Que beijam o tempo dos sentidos.
O repentino não,
Estabiliza as variações dos naufrágios.
Pessoal e individual,
A unicidade do quase,
Pretende grotescos.
A palidez dos gêneros,
É feita pelo acender,
Ritmado diariamente por números.
A coletividade do abrigo,
Ama a luz.
As formas históricas da música alternativa,
Atacam os combates.
A utilidade dos modos visuais,
Aproveita-se dos indiretos vendidos.
Concepções prostituídas,
Conseguem segundos lógicos.
Novidades permanentes,
Querem o atirar.
Sofia Meireles.