Entropia

Na noite clara que fazia

No frio da noite que ardia

Meu coração em entropia

Corria pelas ruas da cidade

Na agonia da desordem

Entre os becos e as ruas tortas

A incerteza se resolve

E pulsa forte acelerado

A lua, as nuvens e as estrelas

Um frenezi dilacerado

Meu coração extasiado

Nesse processo

Meu amâgo é corroído

Meu ser é destruído

Um desencontro e um encontro

A ordem nunca refeita

A vida se refazendo.