DOCE RECANTISTA

Exata seria esta maneira...

No mais triste, distância, estreita...

Suores, perfume em doses perfeitas...

Cansada, deitada, em meus braços, adormeças...

Entraste em meu mundo de forma coesa...

No texto sugiro aconchego...

Percebo seus gritos de forma calada...

Ou papéis que lhe servem de estrada...

E noites lhe vestem de “escuro’...

E a mesma claridade diária...

Que corta nossos mundos...

E fica o desejo aprisionado...

Rendido ao querer tão mal explicado...

Talvez em teu catálogo agregado...

De romances inacabados...

Nem bem o sol se espreguiça...

Ponho-me a olhá-la, detalhes...

E minhas antigas obras servindo de enfeite...

Destas escritas que falam da gente...