A BANALIDADE DE MORRER

Meu objetivo é morrer sem aviso.

Dormir e esquecer da vida,

desaparecer na memória/sonho

de um tempo compartilhado,

determinado,

e carregado de afetos

irredutíveis a ilusão dos rostos e épocas.

Dentro deste tempo, cada um de nós,

se desfaz na indiferença de um devir.

A vida, afinal, é pura assignificância,

onde ninguém jamais há de ser alguém.