VERSOS NA NOITE
REDENTOR
Ele veio com humildade
Encheu o mundo de luz,
Trouxe a todos felicidade...
Obrigado meu bom Jesus.
LUA INGRATA
Pensei ser só minha esta lua,
Mas foi inocente, tão incauta...
Ficou lá tão boba, pura e nua
Se dando para o astronauta.
DESTINO
Sendo que destino existe
Vamos dar razão a razão,
Nem precisa ficar triste
Porque este vil assassino.
Não vai causar tal ferida
Nem promover desatino.
Ninguém jamais nesta vida
Vai mudar nosso destino.
Amor não tenho receio
E vou a ti corresponder,
Teu amor é meu anseio
Há tempos vivo a querer.
Meu medo é, não esqueça
Pois na árvore me parece,
Moço tem galho na cabeça.
TO FORA
Abonado e só curtindo a fama?
Mestre , tens aprovação minha,
Se conseguir deitar nesta cama...
Será que me dá uma beiradinha
RIMAS SOLTAS.
O vento sopra com velocidade
Nos labirintos da mata silente,
Mensagem para a humanidade
Para ser muito mais consciente
Não destruir o meio ambiente,
Pra depois chorar de saudade.
FUTURO PRESENTE,
.
Eu culpo a modernidade
De não poupar nossa dor
E sem dó nem piedade
Deixar morrer nosso amor.
"PARA ONDE VOU 01"
QUE CAMINHO?
Eu quando morrer para onde irei,
Será que existe um céu de bobão...
Talvez um inferno, já que pequei,
Talvez um limbo para expiação?
Será que se juntam às energias
A espera de um renascimento...
Almas iguais e numa confraria
Já com nova missão no pensamento?
Se for assim e eu estiver na mira
Quero vir de novo como caipira,
E desta vez entrar numa escola...
Ser outro trovador que se inspira
Amarrando a calça com uma embira
Para aprender direito a tocar viola.
PARA ONDE VOU 02
MINAS GERAIS
Subir este estado que é montanha
Escalar uma pedra alta por demais,
De cima ver a beleza tamanha,
Destas nossas amadas Minas Gerais.
Ver as serras verdes de plantação
Os riachos e caminhos tortuosos,
Ver-me pequeno como um anão
Diante deste mundo esplendoroso.
Sentir meu coração batendo forte
E que não tenho de temer a morte,
Pois nasci deste povo varonil.
Tenho de agradecer por ter a sorte
Porque sou deste estado de porte,
Esteio que ajuda a suster o Brasil.
PRA ONDE EU VOU 03
MINAS GERAIS
Eu sou a musa dos poetas
Que cantam minha beleza,
Sou toda banhada d’ouro,
Sou cobiçada pelo mundo
Que querem desvirginar
Minhas entranhas de ferro
Minhas joias tão preciosas.
Eu sou dona do grande rio
Nascente na minha serra,
Chamado de Velho Chico
Que percorre este Brasil
Banhando terras sem fim.
Meus filhos são milhões
De um povo diferenciado
Que fala uai e come trem,
Mas assim que ele confia
Você terá um amigo leal.
Sou filho destas serranias
Sou cria de Minas Gerais.
"ENAMORADOS" //// *****
Seu olhar triste vendo folhas ao vento
Me levou para perto desta bela musa,
Para tentar minorar o seu sofrimento.
Assim vi seu mundo virar um paraíso
Amor chegar quando o olhar se cruza
Iluminando a primavera com o sorriso.
Juntos desvendamos a trilha do tema
Entre beijos e flores, criamos o poema.
VERSOS SOLTOS
Voltamos novamente ao assunto.
Nesta paz que eu me proponho,
E de novo sempre me pergunto,
Quando ela deixará de ser sonho
VERSOS SOLTOS
Eu trovador bravo contigo?
Esqueci de dar um recado,
Acima de tudo sou amigo,
Além de estar apaixonado
Mesmo recebendo castigo
Eu te quero é aqui comigo
Quero ser o seu namorado.
VERSOS SOLTOS
Escrever libera o pensamento
Para uma inspiração que vem,
E põe à mostra grande talento
E não é todo mundo que tem.
Em todo o tempo no mundo,
Para todos os seres vivente,
Giram no universo profundo
Mas só no instante presente.
Um instante tão abençoado
Onde não existe o obscuro,
Átmo de segundo é passado
Não existe lugar para futuro.
"VOAM"
Pássaros faz gorjeios incontidos
Compondo as notas para canção,
Á noite alegram nossos ouvidos,
De dia encantam ouvidos e visão.
Cada um deles cantam diferente
Alegrando os campos e florestas,
Só quem ouve os entende e sente
Como feitiço de uma bela seresta.
VERSOS SOLTOS
Cada estrela que pisca
Hasteia grande ilusão,
Alguma até se arrisca
Mas entra na terra arisca
Alumiando a escuridão.
QUADRA
Tudo se torna em magia
Se nós lhe damos valor,
Quem faz nossa alegria
Merece sim nosso amor.
NORMAL
Esturro do jaguar no pantanal
Mata volta a ficar na tensa espera,
De repente um grito descomunal
Cateto é a presa desta fera.
Meu coração sacode já nervoso
Será medo de ser a minha sina,
Ou talvez neste mundo perigoso
Esteja procurando adrenalina?
Na clareira minha rede se balança
Dentro da rede vejo o céu estrelado
Até onde minha vista o céu alcança.
De repente mais gritos, noite avança
Já me acostumo e durmo sossegado
Agora a mata é parque e eu criança.
VERSOS NO TEMPO.
Nestes tempos ainda cabe
Ser comparado com a lata,
Pois, o antigo sempre sabe
Ela chuta vem outra e cata,
E vem trazendo esperança
Pra se esquecer da ingrata
Fica à janela não se cansa
Esperando a sua serenata,
Assim o namoro até zanza
Dando-lhe seu devido valor
Não se diz vai fazer transa
E sim vamos é fazer amor.
CHARADA
Para o poeta se expressar
Sobre o amor ou a paixão,
Não pode escrever ou falar
Se não nascer no coração,
A poesia não vai encantar
E nem, despertar a paixão
Para os seus versos rimar
E causar bastante emoção,
O amor tem de manifestar.
Quadra
Sempre fui pobre e ainda sou
Não acho minha sorte ingrata
Contando o tempo que passou
Descobri que pobreza não mata.
FALAR DE MÃE"
Falar das mães e sempre dar valor
É sempre a mais nobre das ideias,
Este foi sim um lindo ato de amor
Falar de uma rosa entre azaleias.
Homenagear às mães é nobreza
Dos corações cheios de amores,
Os poemas ganham mais beleza
Comparando mães com as flores.
Tudo de bom que falarmos delas
Será visto como a poesia querida,
Saudando as criaturas mais belas
Homenageamos quem deu a vida.
PARA ELA
Que bom que me queres ainda
Me enche de mimos e carinho,
Assim acalenta a vida que finda
Para que não me sinta sozinho,
Foi Deus que me viu na Berlinda
Te pôs como anjo no meu caminho.
Ciranda
Alegre me diz bom dia
Nesta métrica que manda,
Criar trovas de alegria
Para formar a ciranda.
Bailando teu olhar incerto
fazendo me teu cativo,
Vai sim me cobrar decerto
Versos pelo teu sorriso.
Nem penso de recusar
Em trovas te provoquei,
Pra responder e rimar
Os versos que já rimei.
Agora está dando o troco
Claro sei bem o porquê
Quer é me ver no sufoco
Pra cirandar com você.
Vai bom dia pra resposta
Sei que minha flor suspira,
Porque sempre ganha a aposta
Do teu poeta caipira.
Mas eu prefiro perder
Das belas trova que fez,
Porque assim eu vou rever
O teu sorriso outra vez.
Respondo também sorrindo
À minha rainha no trono,
Que finge ver folhas caindo
Neste começo do outono.
Ela sabe que eu perdi
Mas faz zombaria branda
Amanhã estarei aqui
Pra topar outra ciranda
.
CORDEL
Este grupo de canalhas
Ainda vão pagar bem caro
Por traírem Bolsonaro
De uma maneira tão feia
Este pulha tão infeliz
Ofendendo outro país
Tem de ir é para cadeia.
Na flor do cio
Vivemos vida sem susto e de troça
Vida em sítios e cheia de segredos.
Ocultas as bubiças nus na roça
Imitando os adultos em brinquedos.
Sendo um ano mais velho quinze apenas
Era o líder da dupla tão inocente,
Choro juntos curtindo todas penas
Descobrindo assustado o descendente.
Temos que fazer esta correção
Avisem os parentes, que tem festa,
Tragam o padre Jó mais o escrivão,
A tapera da beira lá do rio
Serve pra começar a crescer esta
Família bem forjada em flor do cio.
Só trova
Olhar a luz é preciso
Ela nos traz esperança,
O brilho está no sorriso
Inocente da criança.
SÓ TROVA
Tu não tens que negar nada
Pois eu para o mundo exclamo,
Porque es minha namorada
Sou feliz pois também te amo.
QUINTETO
Um sonho é delírios abençoado
Esboço do que vamos sentindo,
Se sonhamos com o ser amado
Nós gravamos o sonho dormindo
Pra continuar sonhando acordado.
AMANTE
A Sua inspiração é instigante,
Pois me faz te sentir e desejar...
Agora eu quero ser seu amante
Numa noite de lua te encontrar
E não tem como não imaginar
A loucura do encontro festeiro,
Dos nossos corpos a se roçar
E no suor exalar nosso cheiro.
E nos versos que brotam em ti
Nesta selva de poesia só tua,
Que num sonho doido me perdi,
Mesmo num sonho que não vi
Eu quero te amar sob esta lua,
Que nas entrelinhas eu senti.
NORMAL
Esturro do jaguar no pantanal
Mata volta a ficar na tensa espera,
De repente um grito descomunal
Cateto é a presa desta fera.
Meu coração sacode já nervoso
Será medo de ser a minha sina,
Ou talvez neste mundo perigoso
Esteja procurando adrenalina?
Na clareira uma rede se balança
Dentro da rede vejo o céu estrelado
Até onde minha vista o céu alcança.
De repente mais gritos, noite avança
Já me acostumo e durmo sossegado
Agora a mata é parque e eu criança.
CINEMINHA E PIPOCA
Nestes tempos ainda cabe
Ser comparado com a lata,
Pois, o antigo sempre sabe
Ela chuta vem outra e cata,
E vem trazendo esperança
Pra se esquecer da ingrata
Fica à janela não se cansa
Esperando a sua serenata,
Assim o namoro até zanza
Dando-lhe seu devido valor
Não se diz vai fazer transa
E sim vamos é fazer amor.
"UMA POETADA"
Uma poesia bem amena
De quem foi criancinha,
Pergunto, quando pequena...
Brincou de médico e casinha?
Tá bom, a pergunta é tonta,
Acho que é até meio sapeca...
Não devia passar da conta,
saber só, se brincou com boneca.
Afinal todos temos saudade
Do nosso tempo de criança,
Onde brincar era felicidade,
Viver era de esperança.
E nossa Lilian hoje mulher
Também foi criança um dia
E quando a inspiração vier
Ela brinca de fazer poesia.
Escreve suas alegrias e dores
Faz poemas com entrelinhas
Para encantar os amores
E versos puros pras criancinhas.
Obrigado poetisa guerreira
Por ser assim tão completa
E fez da menina e seu cachorro
Quem sabe um dia... Ser poeta.
"UAI PÉ BICHO DE PÉ SÔ" soneto de humor.
Baiano o que é melhor nesta vida?
Uma rede, pimenta e acarajé,
Paulista diga três coisas querida
Banho de mar trabalho mais café.
Carioca três coisas que tu gama,
Futebol, chope gelado e mulher
Mineiro, três trem para te dar fama.
Jogar truco, mulher, bicho de pé.
Puxa senhor mineiro, truco é,
Mulher sim, é gostosa e também quero...
Mas o "bicho" de pé, brinquedo né?
Uai mineiro, você é zé mané,
Mulher é bom, o bicho de pé... vero?
Praquê muié sem "bicho" de pé?
BAGACEIRA
Brinda bebendo bolhas borbulhantes
Brasas bruxuleantes bem bailado
Brevemente bem bêbados babantes
Brincarão belicoso batalhado.
Bobocas beijarão bem bruscamente
Beliscando, bradou beijar bastante,
Bela briga, bravata bem benigna.
Belo bravo, brigou Beligerante.
Brutos brigam, boa badalação...
Batalha bem bolada, brincadeira.
Bela besuntadinha, belo bobo,
Beatificado busca a benção…
Bom brinquedo, bonita barafunda,
Bocas beijam, bafejam bela bunda.
"TROVANDO
Trove com felicidade,
Rime a trova trovador
Com confiança e amizade
Faça as trovas com amor.