O poema
A página em branco à frente
Leva meus olhos às lágrimas.
Selvagem me fere com dentes
O que carrego, e quase me rasga!
Louvável, eu sei, mármore raro
Leonina, entretanto, e cruel.
Despedaça a quem lhe é ingrato!
E não lhe marca com sangue o papel!