NAS POSSES DO JOGO
NAS POSSES DO JOGO
As posses dos versos,
Enumeram compras.
Alimentos duradouros,
Variam os dias.
O fim do engano,
Economiza feitos.
O embrulho do papel,
Erra por sorrisos substitutivos.
O início convidativo,
Troca continuidades.
No intervalo da pressa,
O resto vende achados.
A definição dos espaços,
Esvazia o guardar.
O olhar segue despesas temporais,
Estabilizadas pela prestatividade das curvas.
O peso das unicidades carnais,
Raciocina a bravura degustada.
A novidade erguida pelo logo físico,
Alerta ao turvar dos toques.
As hesitações do ar,
Refrescam o ambiente da separação.
Direções atiradas,
Produzem gêneros.
Os materiais do quase,
Já preenchem,
O dever do ter visual.
O adeus dá-se às coisas,
Famintas por intensidade.
O vindouro depois,
Desculpa-se do fingimento levado.
Os suportes do interior,
Vão atrasando segundos.
O saber ser das horas,
Sai da espera.
O tudo pago,
Entra transportado.
O regresso habita,
No sombrio período do sangue.
A claridade antecipada,
Lava o viajar quebrado.
A visita da dor passageira,
Chega com posicionamentos.
Organizações compostas,
Amanhecem como cargas.
A travessia individual das formas,
Convive com a transitoriedade parada.
A luz dos enfeites,
Suja o trabalho.
O agora dito e nomeado,
Morde e rasga enfermidades.
Adversidades apoiadas,
Tateiam a escuridão.
O egoísmo se fecha,
Ao perdurar retirante.
O vestir e o pisar,
Mudam o hálito do sabor.
O cansaço natural dos modos,
Contraria o haver periférico.
As satisfações da ofensa,
Deterioram o prazer combinado.
O poder da volta negada,
Conhece as regras do jogo.
Sofia Meireles.