NAS POSSES DO JOGO

NAS POSSES DO JOGO

As posses dos versos,

Enumeram compras.

Alimentos duradouros,

Variam os dias.

O fim do engano,

Economiza feitos.

O embrulho do papel,

Erra por sorrisos substitutivos.

O início convidativo,

Troca continuidades.

No intervalo da pressa,

O resto vende achados.

A definição dos espaços,

Esvazia o guardar.

O olhar segue despesas temporais,

Estabilizadas pela prestatividade das curvas.

O peso das unicidades carnais,

Raciocina a bravura degustada.

A novidade erguida pelo logo físico,

Alerta ao turvar dos toques.

As hesitações do ar,

Refrescam o ambiente da separação.

Direções atiradas,

Produzem gêneros.

Os materiais do quase,

Já preenchem,

O dever do ter visual.

O adeus dá-se às coisas,

Famintas por intensidade.

O vindouro depois,

Desculpa-se do fingimento levado.

Os suportes do interior,

Vão atrasando segundos.

O saber ser das horas,

Sai da espera.

O tudo pago,

Entra transportado.

O regresso habita,

No sombrio período do sangue.

A claridade antecipada,

Lava o viajar quebrado.

A visita da dor passageira,

Chega com posicionamentos.

Organizações compostas,

Amanhecem como cargas.

A travessia individual das formas,

Convive com a transitoriedade parada.

A luz dos enfeites,

Suja o trabalho.

O agora dito e nomeado,

Morde e rasga enfermidades.

Adversidades apoiadas,

Tateiam a escuridão.

O egoísmo se fecha,

Ao perdurar retirante.

O vestir e o pisar,

Mudam o hálito do sabor.

O cansaço natural dos modos,

Contraria o haver periférico.

As satisfações da ofensa,

Deterioram o prazer combinado.

O poder da volta negada,

Conhece as regras do jogo.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 15/08/2022
Código do texto: T7582648
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