DADOS PROJETADOS
DADOS PROJETADOS
Projetos unificados por beijos pessoais,
Matam o amanhã temporal e noturno,
Das saídas iniciais.
Mergulhado na individualidade,
O dizer não pronuncia as posses das palavras.
O quase das antecipações,
Começa na estabilidade.
O repouso das perdas,
Ganha o intervalo dos sonhos.
O ser comparativo,
Liga as opções ao orgasmo.
O abraço age,
Com a graça das celebrações.
A elevação do trazer,
Ordena morte,
Aos pedidos das causas diárias.
O soar consecutivo dos instintos,
Possui horas enumeradas.
O quantificar do florescer,
Ausenta-se do já.
A negação, como uma seiva do nada,
Sabe motivar o levantamento do enterro.
A queda do chão miserável,
Define o canto da palidez.
A volta dos segredos remotos,
Retarda o perdão.
Demonstrações carnais da obscenidade,
Provocam o sexo da escuridão.
As idas do ter fálico,
Brilham nas ferrugens.
O sepulcro do esquecimento,
Vê beleza,
No tudo preenchido de crucificações.
O fechar implora,
Vezes paradisíacas e lendárias.
A salvação inocente das armas,
Despe o silêncio dos enfrentamentos.
Passagens frias,
Caminham por amabilidades fantasmagóricas.
O correr tumular,
Arde por novidades.
O tremor dos mistérios,
Dá forma às lápides.
Crenças geram,
O jogo da igualdade dada.
Sofia Meireles.