AMOR
Ama a plantinha da beira da estrada
que agradece feliz
o orvalho da manhã.
Ama a flor
a borboleta
que a vem beijar.
Ama a brisa da tarde
a madressilva
ao esparzir no ar
o seu perfume agreste.
Ama a branca areia da praia
o mar revolto
que conchinhas lhe atira
num véu de espuma.
Só tu, humana criatura,
te alimentas de orgulho e vaidade
e desconheces a ventura
do amor total e fascinante
da inteira doação.
Ama a plantinha da beira da estrada
que agradece feliz
o orvalho da manhã.
Ama a flor
a borboleta
que a vem beijar.
Ama a brisa da tarde
a madressilva
ao esparzir no ar
o seu perfume agreste.
Ama a branca areia da praia
o mar revolto
que conchinhas lhe atira
num véu de espuma.
Só tu, humana criatura,
te alimentas de orgulho e vaidade
e desconheces a ventura
do amor total e fascinante
da inteira doação.