Uma princesa no Sudoeste mineiro
Hoje, caminhando pelos caminhos de Minas Gerais
De mãos dadas ao meu Norte
Uma indicação de direção
Não contive o choro e gritei por ela
Itapecerica, princesa com nome de cidade
Penha escorregadia
Penhasco de encosta lisa
Com sombras pelo trajeto
Senti grande como um objeto cósmico
Sem tropeços ao andar
Olhares como raios coloridos de fé
Querendo juntos pernoitar
Falar de igual para igual, olhos nos olhos
Humildade no cumprimento e no abraço
Como água na nascente que corre sem pressa
Tradições no paraíso
Como tomar vinho na caneca, numa varanda vigiada pelas árvores
Pelos cantares dos pássaros
Com eles, no coreto da praça também poder cantar
Palavras surdas para expressar como José e Maria
Quando caminharam para o altar
Na igreja São Francisco ou na matriz de São Bento
Visitar o altar de Rosário
Ajoelhar e rezar
Olhando de onde estou, sei que posso aproximar
Pedir uma benção para nessa, com a princesa Cidade morar!