Na vida como robôs...

E as luzes da visão se acendem,

com uma intensidade violenta...

Essa luz cobra um devir acelerado,

mas ignora os medos interiorizados.

 

Se exige que a vida esteja no ritmo,

que tudo seja violentamente veloz...

Apenas se exige que sejamos,

mas como ser neste mundo se ao amor desencontramos?

 

A vida ignora nosso sentir,

apenas cobra que demos sempre mais...

Não se pode viver sem o ritmo aumentar,

não importa o "eu", apenas vale o que à sociedade passamos à acrescentar.

 

Quanto mais a vida suga de nosso íntimo,

mas a alma se desnuda no coração exposto.

Se não nos atermos ao devir amado,

jamais fugiremos das grades da vida como robôs programados.

Person VB
Enviado por Person VB em 07/08/2022
Código do texto: T7576790
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