QUERER REGRESSIVO
QUERER REGRESSIVO
O regresso tumular,
Naufraga sem direção.
O enterro dedilhado pela penumbra,
Separa todos os dias.
A noite habita,
Nas recordações dos ruídos venenosos.
A seiva do florescer,
Estremece pelos sentimentos.
A visita da infância,
É contrária à sustentação.
As posses memorizadas pelo já,
Negam a existência,
Ante o avistamento da rigidez.
A ausência do voo,
Corta a luz interior da insônia.
A pessoalidade do morrer,
Cresce através do uso pisado.
O nó inicial da vez imagética e solitária,
Olha turvo,
A melancolia do andar localizado.
A procura indefinida,
Substitui o querer
Sofia Meireles.