Bruma
E uma bruma intensa nos envolveu,
Calando-nos a voz, sufocando o respirar.
O brilho no olhar, claramente denunciava,
Que o amor, acabara de chegar...
E chegou assim, com leveza,
Provocando as vibrações dos desejos,
No arrepio da pele, no calafrio da alma,
Nos lábios entreabertos, na sede insana dos beijos...
Liberem-se os direitos aos encantos,
Ouçam o sussurrar dos anseios
Silêncio... A poesia nasceu!
Que soem as trombetas, que cantem os anjos,
E abram-se os céus para contar-se estrelas.
Se faça a primavera, que o sonho floresceu!