ERA UM MENINO
ERA UM MENINO.
Era um menino abandonado, a rua
Era o seu divertimento,
Seu aprendizado.
Era um menino que nada entendia, não sabia porque vivia solitário nas ruas.
Era um menino revoltado com a ma sorte que a vida lhe impusera.
Nessa dura luta pela sobrevivência não existe independência, mas pendências.
Era um menino que assistia maldades, mas a verdade tinha que se calar.
Maltratos de sapos querosene jogavam e fósforo riscavam.
Presenciou e se calou a torpeza humana colocando crianças em posições de lascívias e risadas soltarem,
E o menino sem nada entender.
Era um menino que achava que a rua era
A sua liberdade, mas
Não assimilava que ela
Era a sua sentença que
Comprometeria a sua
Existência.
Era um menino rejeitado
Pelos aconchegados,
Tinham rejeição ao desamparado.
Era um menino solitário,
Que pensava ter amigos,
Mas era motivo de risadas.
Era um menino de rua, mas a luz um dia surgiu
E sua vida se modificou.