Morte de uma flor
Em todo dia de sol e mar
Do furor de águas revoltas
Tem ondas e marolas soltas
Confirmando o tempo de amar
Passado aquele momento
Vem uma onda de maré
Desenhando todo tormento
Da fase de uma mulher
Tem amor de madrugada
Entonando uma despedida
Na triste canção da serenata
O despetalar d’uma margarida
A onda ao bater no quebra mar
Pega a correnteza do desencanto
Sem a vontade e força para amar
A flor morre de um quebranto
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