Barco vazio
Passei rente o silêncio,
Onde meus passos,
Não deixam marcas...
Pois, jamais voltarei ao vento,
Onde sobrevoam facas,
Eis que, eles espetam-me estacas,
Na busca do tal mistério...
Quiseram domar-me com critérios,
Mas, meus ventos não são domáveis,
E os gemidos não palpáveis,
Onde sonhos não são cantados,
Nem a cantiga da ilusão,
Esqueça a misera satisfação...
Pois, o barco segue rumo
Com a vela negra do desespero,
Do silêncio tornei-me timoneiro,
Antes os delírios,
Do que a razão mascarada,
Que consomem rosas,
Na ausência de uma poesia,
Onde muitos ditam as prosas (...)
(M&M)