Barco vazio

Passei rente o silêncio,

Onde meus passos,

Não deixam marcas...

Pois, jamais voltarei ao vento,

Onde sobrevoam facas,

Eis que, eles espetam-me estacas,

Na busca do tal mistério...

Quiseram domar-me com critérios,

Mas, meus ventos não são domáveis,

E os gemidos não palpáveis,

Onde sonhos não são cantados,

Nem a cantiga da ilusão,

Esqueça a misera satisfação...

Pois, o barco segue rumo

Com a vela negra do desespero,

Do silêncio tornei-me timoneiro,

Antes os delírios,

Do que a razão mascarada,

Que consomem rosas,

Na ausência de uma poesia,

Onde muitos ditam as prosas (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 29/07/2022
Código do texto: T7570609
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