POEMA DOS ATROPELOS

Ah! Como gostaria de poeta sê-lo!

Para tanto, preciso de lirismo

e com ritmo, um poema concebê-lo.

Neste meu viver cheio de oscilações

ora avanços, ora nos trancos,

entre tentativas, acertos e erros

disto, advém minha frustração e desespero

Ora, então, como fazê-lo?

Criando rimas aleatórias.

nas manhãs risonhas, tardes monótonas

e noites na imersão de segredos

Para existir o poema preciso

de arrojo, liberdade, sem medos.

E quem irá lê-lo?

Talvez apenas eu e um visitante

noturno e insone que vive o mesmo enredo

Pensei em fazer um apelo

inserindo nas linhas algo alheio

Estranho, fugindo do atual modelo

Puro desespero!

Ainda confusa nesse emaranhado

e sem muito zelo

finalizo este sem nem saber o começo.

ESPAÇO INTERATIVO

SELTON A. Johnn s

Fenomenal dilema

Escrevendo um poema em total Anseio Eis a poesia concebida

um poema trás a nota dum desespero

o poema bate a porta e se anuncia

sendo um poema, porém sem o sê-lo.

(*゜ー゜*)

Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 29/07/2022
Reeditado em 01/08/2022
Código do texto: T7570418
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