NO RUMOR DA APROXIMAÇÃO

NO RUMOR DA APROXIMAÇÃO

No rumor geográfico do tempo,

O começo da viagem,

Nega o poder da resistência.

Tentações paradas,

Passam pelos equívocos.

Diminuições populares,

Chocam subidas.

O habitar indefinível das posses,

Aconchega-se no ser dançante.

Unicidades circulantes,

Soam ritmicamente.

A importância das línguas enterradas,

Aquece apegos.

Os alicerces da fome,

Bastam-se em demonstrações.

Condições aromáticas da lentidão,

Despem os centros dos convívios.

O nada do ter,

Nomeia as dúvidas do tudo.

O chamado dos gêneros,

Pinta as posses com beijos.

Os pontos das horas,

Esmagam arquivos.

Os meios dos gritos,

Festejam por adversidades.

O diário chegar,

Falsifica crenças.

O exprimir das profundidades,

Escurece paraísos.

O agora das voltas,

Caminha pela claridade.

O guiar sinalizado,

Norteia ausências.

O haver definido pelo entendimento,

Cala a organização.

O canto velado,

Toca a iluminação,

Com os percursos.

O afastamento infantil,

Promete aproximações.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 22/07/2022
Código do texto: T7565042
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