Dor
A dor, o fez curvar-se!
Foi essa a constatação.
Não era apenas impressão
mas sim, a realidade.
Uma verdade, um fato,
difícil de imaginar-se.
Talvez fosse a dor de um amor,
ou uma partida, quem sabe?
A dor de um filho perdido,
Ou mesmo um um enlace rompido,
Quiçá a incerteza de um "quase".
Mas a dor que arde no peito
Como se fosse um malfeito
D'aqueles da encruzilhada...
Largados pelos caminhos
De quem ora anda sozinho,
Em busca do tudo, ou do nada.
A dor de quem é ferido,
talvez por não ser entendido,
é a dor, que bate mais fundo!
Que sangra a testa com espinhos,
Que tinge a alma, do vinho
mais tinto, de todo esse mundo!