Breu do ateu
Esta rua
Parece nua
Na falta da lua
Uma vereda vazia
Triste sem a cheia
Aguarda o dia
E no breu,
Some-se o ateu
Que luta no eu
Neste escuro
Resta ao puro
Todo apuro
E ao chegar o sol,
Outro papel
Mais cruel
Sair da alcova
Nova, de novo,
E em prova
Mas, talvez esta noite
Ela não falte e volte
E lumie em volta.