Se queres o meu adeus,

 

não irei impedí-la.

 

Apenas, vá!

 

Voe na liberdade intangível do teu pensamento.

 

Vá!

E não olhe para trás.

 

Não irei suplicar migalhas do teu amor,

nem me permitirei uma lágrima sequer de adeus.

 

Vá!

 

Deixarei você ir.

Vá!

 

Embriagada de desejos nas asas da sua ilusão.

Vá!

Me deixe aqui,

nesse aperto dolorido inconfesso do meu coração.

 

Vá!

 

Apenas vá.