Post-mortem
Na sombra dos arbustos…
No relento que alimenta os musgos…
Na velha cruz do meu sepulcro…
Meu espírito ainda habita
Entre as folhas de outono
A desolação que me perdura...
Em meu corpo sob escombros
Uma lágrima de chuva...
- A morte física
Só não é mais triste
Do que morrer eternamente
Na memória de quem fica -