Setembro Sereno
Busco naquela tarde de sereno domingo
Um simples silêncio propício para encantar.
O aroma ludibriante das alegres flores sem jardins,
Flores pintadas em paredes esquecidas
Entre ruas e avenidas rupestres de setembro.
Loucos adentram com almas e lágrimas
No sussurrante cômodo trancado do medo:
Uma janela fechada pelo sol, um rabisco na pele
E a esperança diluída pelo passado bélico
De cada lirismo egocêntrico existente em nós.