TEMPO FULGURANTE

TEMPO FULGURANTE

No tempo do ainda,

O esquecimento demonstrativo e imenso,

Segue sendo.

A coletividade das conclusões,

Registra os mistérios dos feitos.

A definição dos atrevimentos,

Recolhe o tudo,

Em dores fulminantes.

O temor imaginado,

Desmorona o peso das disposições.

As palavras dos mapas pessoais,

Acabam com as recordações.

Ante o abraço da mesmice,

Os modos e as formas,

Podem reter as quantidades do haver interior.

As manchas, no pó do talvez,

Ou do amanhã,

Esperam o hoje.

A vida igual da felicidade fugaz,

Adverte verdades abstratas.

A exatidão dos fantasmas,

Fulgura nas fantasias.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 16/07/2022
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