Cultura é a desordem dos gerais
Se a cultura é arte
Eu não sei...
Se é algo na estandarte
Eu não sei...
Se é fruto ou semente
Eu não sei...
Se é da elite ou da gente
Eu não sei...
Mas se tu me pergunta
Se sei o que é cultura...
Eu digo o que sei, digo que não é defunta
É algo vivo! Que rima com a rua!
Se a cultura não fosse feijão com arroz
Ela não seria nós-dois!
Seria morte minha, morte sua...
Cultura é algo dos gerais
É estas poesias nacionais
Que em teu peito, vira perua
Subindo a rua com teus ideais.
A cultura não é algo à parte
Nem descarte.
Cultura é mais-mais!
É o sem-sentido das telas e da poesia.
A cultura é de rua, é de Racionais
e do “nego-drama” de cada dia!
A cultura não é do velho, nem do novo
É povo.
É a língua de desordem dos normais...