Cultura é a desordem dos gerais

Se a cultura é arte

Eu não sei...

Se é algo na estandarte

Eu não sei...

Se é fruto ou semente

Eu não sei...

Se é da elite ou da gente

Eu não sei...

Mas se tu me pergunta

Se sei o que é cultura...

Eu digo o que sei, digo que não é defunta

É algo vivo! Que rima com a rua!

Se a cultura não fosse feijão com arroz

Ela não seria nós-dois!

Seria morte minha, morte sua...

Cultura é algo dos gerais

É estas poesias nacionais

Que em teu peito, vira perua

Subindo a rua com teus ideais.

A cultura não é algo à parte

Nem descarte.

Cultura é mais-mais!

É o sem-sentido das telas e da poesia.

A cultura é de rua, é de Racionais

e do “nego-drama” de cada dia!

A cultura não é do velho, nem do novo

É povo.

É a língua de desordem dos normais...

srpoetrus
Enviado por srpoetrus em 14/07/2022
Código do texto: T7559397
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