Rabiscando..

Poesia que mora

No amor

Transita

Pela dor

Cinza da solidão

Pousa na saudade

De momentos mortos

Vaga divaga

Nas curvas da incerteza

Dança nas cinzas

Da alegria

Rodopia

Questionando

Espia

Gritando

Ama

Odeia

Sentimentos semeia

No silêncio

Momentos eternos

De sabores ternos

Que o tempo lapida

Presente fraterno

De Deus

Poeta de gente

Que poeta por poetar

Acho a palavra bonita

Sigo a escrita

Por mais que soe

Esquisita

Poesia que grita

Fala em silêncio

No coração

Comedida

Sem medida

Sem alvo

Nem regra

Apenas a vida

Doce megera

De nós

Pobres mortais.

Francisco Carlos de Almeida
Enviado por Francisco Carlos de Almeida em 13/07/2022
Reeditado em 07/07/2023
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