Abre-te sésamo
É nas tuas vestes,
Onde condeno os sentires,
No alinhar das rendas,
Espero que me entendas,
Quando meus lábios caírem nos seus,
Quero que te rendas,
Diante dos meus,
Não me repreendas,
Quando a língua sobrevoarem a tez,
E deixar-me cair aos seus pés,
Abre-te sésamo,
Para que eu prove dessa semente,
Abra-te para que perca os sentido(s)
E me torne o viciado, delirante,
Nessa essência sem fim,
Onde morrem os meus versos assim,
Entre desejos e vontades,
Enquanto seu cheiro me invade,
Intenso e suave jasmim,
Despes-me a alma,
Devorando o intenso da chama,
Enquanto seus suspiros moldam silêncios,
Na voraz ânsia do cio,
Entre as entranhas onde escorrem os fluídos (...)
(M&M)