Borboletas
Baila no ar, sutileza,
Tanta leveza se vê...
Dança ao murmúrio dos ventos,
Como fossem pensamentos,
Que o mundo pudesse ler...
Asas que enfeitam a vida,
E até a paisagem se olvida,
De se fazer perceber...
Prima-se em devaneios,
A cada frágil volteio,
Que nos faz enternecer.
Brinque no ar, borboleta,
Mostre essa sua faceta
De bailarina dos céus...
Os movimentos da dança
Tornam-te assim, tão bonita,
Indiferente aos labéus.