POEMA SOBRE UMA CRIATURA ESTRANHA
Esta poesia, meio estranha, foi publicada em 25/01/2015 e por incrível que pareça ninguém comentou, mas tudo bem, vai aqui publicada outra vez, quem sabe interesse a algum recantista da atualidade. Isso não me deixa chateado não, o fato é que geralmente só nos interessamos por textos recém publicados, eu também sou assim, mas de vez em quando vou lá no fundo do baú e leio coisas antigas.
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A CRIATURA
soltou-se abruptamente do cordão umbilical
lembrava muito pouco a fisionomia humana
tinha controle dos passos, uma vida insana
já nascera como um ser adulto, consciente
essa criatura horrenda assustava qualquer um
vinda de outra completamente estranha
de olhar hipnotizador e uma feiúra tamanha
jamais vista em alguma parte do planeta
entrou em ação começando a dizimar animais
rastros de sangue se via por onde passava
mal nascera e seu poderio já mostrava
esfacelando até o corpo de quem lhe deu a vida
sozinha ficou na Terra essa criatura medonha
o sangue era o seu alimento predileto
maldita criatura que há pouco era um feto
agora em tamanho descomunal causando pavor
ganhou as matas depois de saciar sua fome
procurou repouso mas a fome a consumia
saía em busca de algo, tudo ela comia
e em poucos minutos soltava os excrementos
parecia uma máquina destruidora de vidas
até que um inseto sua pele gordurenta picou
a criatura estremeceu, ali mesmo ficou
em pouco tempo seu corpo virou massa fedorenta