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O tempo premente que violenta os dias
sutilmente esculpe o corpo inerme
saudades são mais presentes
lembranças mais ausentes
nasce o medo do fim da juventude
Tornei pedidos no meu último aniversário
há de tardar
tod´ancianidade que me é reservada
há de tardar
todos os efêmeros vermes convidados
para o derradeiro banquete
há de tardar
todo o tempo premente que me violenta o corpo
Hoje,
o relógio atrasou
e a noite não.