FRAGMENTOS.
Deita-se sobre a pedra
Mais um corpo.
Agora vejo,são vários corpos
Disputando a omissa marquise.
A pedra é frio desencanto.
Treme a pele, alheia
Aos olhos do estado.
As luzes alaranjadas iluminam
Todas desilusões.
Arreda o papelão que recebe
Frágeis estruturas.
Tudo a mercê do destino
Que por eles traçaram.
Emanam do olhar de cada,
uma nota.
A fixação da luta que se revela
No ato da sobrevivência.