LANCELOT

Lá, naquele reino distante, ele vive

longe de olhares especuladores

lutando contra seus temores

Ele, logo ele, um cavaleiro

Valente e intrépido

Foi acorrentando pelo amor

Nas contendas e disputas é o maioral

Naquele castelo onde circula e atua

tem o respeito sendo peça de uma

engrenagem vital na soberania do condado

Aconselhamento, decisões e enfrentamentos

mas como padece seu coração, com outro sentimento

Na cavalaria real, tem a insígnia que o destaca

Onde passa deixa da bravura sua marca

Envolto com a nobreza jamais pensou em tal conflito

Sendo súdito de um rei e viver o amor proibido

Pela bela dama ficou seu coração apaixonado

Entre deveres e honrarias ao rei, sente o peso do pecado

Ò cavaleiro que pelos deuses foi abençoado!

Tens em ti a destreza das águias, a ousadia da raposa

mas sofre tu neste árdua e extenuante batalha

Onde sabes que a traição cobrará a tua morte sumária

Nota: Aqui uma versão poética de uma narrativa famosa, mas sobre meu ponto de vista.