NO CABIMENTO DO CONVÍVIO
NO CONVÍVIO DO CABIMENTO
O convívio, habitante de nomes,
Interroga os feitos,
Com o egoísmo dos sonhos.
Posses únicas da vida,
Poetizam a pessoalidade.
Selvagem, a visão comparativa da substituição,
Explica-se pelos nascimentos.
As definições do ser,
Honram a proteção,
Com o abrigo.
Saídas sinalizadas,
Juntam-se a entradas.
O fim dos dias periódicos,
Apenas pausam,
Os desafios dos movimentos.
Fotografias atravessadas,
Intensificam a antiguidade das populações.
A localização e o lugar,
Naufragam nas coberturas das profundidades.
O brilho demonstrado tardiamente,
Passa por distâncias.
Luzes embarcam pela coletividade,
Trazidas por mapas.
A escuridão da segurança,
Fala do trabalho,
Como um costume aconchegante.
A pública adoração,
Individualiza a recordação de todas as sombras.
O sempre do querer,
Vive pelas formas dos romances.
Nas páginas dos livros,
A evasão da realidade,
Adverte as voltas.
O contar profissional da discrição,
Diferencia-se dos reinos.
A simplicidade mítica do ainda futurista,
Afunda-se no tudo.
A escuta interior da mesmice,
Discute com personagens.
A existência imaginária do talvez,
Reflete sem opções.
Sentimentos naturais ou universais,
Às vezes minimizam expressões.
O assumir moral da falta,
Apura direções modernas.
O retirar da igualdade,
Concebe a religião,
Nos assuntos de enterro.
O seguir clássico,
Leva ao fechar.
A sabedoria quantificada pelo tempo,
Nega o pesar da esperança.
Construções cristalinas e limpas,
Deixam-se no vazio.
O comércio desviado,
Sobe até à fama.
O passado sonoro,
Sussurra simultaneidades.
Vindoura, a concordância,
Desce pelo ter das invenções.
O poder do cabimento,
Não cabe nas mentiras verdadeiras.
Sofia Meireles.