A MESMA CARA

A MESMA CARA

Osvaldo Abreu ( Abreu)

 

A mesma cara, o mesmo rosto,

Coitado! A mesmice.

Já não empolga, já não dá gosto,

Tudo é igual, caretice.

Tudo igual como antes, dá desgosto,

Basta, quero distância dessa chatice.

 

Vulgares e subservientes elogios,

Tudo repetido, ó querida Alice.

Quem já enxergou, já viu,

A mesma coisa que burrice!

O bom já se viu e ouviu.

É preciso reconhecer a crise.

 

Vamos fugir do pseudo discurso:

Muito disse me disse.

O que está em curso,

É mais uma, é mais uma tolice.

A transformação é o melhor transcurso,

Minha querida e amada Alice.

Osvaldo Abreu
Enviado por Raul Meneleu em 05/07/2022
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