"NÃO HÁ VAGA"
Solitária, encostada no balcão,
Contempla as mesas vazias.
O tempo levou suas fantasias
E deixou marcas no seu coração.
Seu nome... Hoje, quem ouviu?
Gostosa? Tesão? Sequer um psiu?
Antes flor... Hoje, a velha senhora,
Dama da noite, lembra sua aurora:
Belo rosto e boca, Hera, pube macio...
Solitária, de bar em bar ela vaga,
Aceita um trago... E: Não há vaga.