ÉPOCAS OPRESSIVAS
ÉPOCAS OPRESSIVAS
A época dos sorrisos,
Estimula os segredos,
Das unicidades paradisíacas.
Inflamáveis, as comparações mundiais,
Acabam no nada.
O renascimento negado pelas coisas,
Melhora o egoísmo das passagens.
Os períodos de superioridade,
Participam da espera.
A entrada desembarca em saudações pessoais,
Direcionando vindas diárias.
Habitável, a margem do deixar,
Soa na relatividade dos modos.
O transformar inútil das investigações,
Possui antiguidades.
O convívio superável pela multidão,
Cai no conter.
A visita das ligações coloridas,
Empalidece desgostos.
A pobreza da juventude,
Gera o romantismo.
A profissão do brincar,
Tritura os transbordamentos dos naufrágios.
O aparar dos sinais carnais,
Sangra diante do ouvir.
As causas dos feitos tardios,
Funcionam como alongamentos dos percursos saborosos dos mapas.
O dirigir do enterro,
Demonstra a sabedoria do ser.
Os sentimentos do hoje,
Tornam-se alternativas do sempre.
O outrora complica semelhanças,
Respondidas pelo dever de viver.
As adversidades atmosféricas da saúde,
Cobrem milagres.
A circulação do início,
Carrega o encostar.
Junções somadas,
Param as novidades das etapas viajantes.
O efetuar das medidas diárias,
Simboliza os vícios.
A experiência do olhar,
Exibe o avistar.
A simplicidade das formas,
Idolatra a avidez da pressa.
Fugas mútuas,
Findam a compaixão do abrigo.
Refúgios revestidos,
Pela arte da definição,
Afastam os instintos do canto.
A completude das diversidades,
Aprofundam pedidos.
Nos vórtices do jamais,
A surpresa das ausências,
Beija luzes.
A vergonha assassina,
O insólito espancamento.
As regras das interrogações,
Concluem as construções dos sonhos simultâneos.
A desgovernada coletividade das opressões,
Endurece substâncias.
Sofia Meireles.