A NOVOS TEMPOS
A NOVOS TEMPOS
Desatento em desalento
Não atino ao vento
Que sopra novos tempos
Para mim desatinos
A meu destino
Breve e fugaz
Afinal nesta idade tanto faz
Tempestades ou calmarias
Apenas deixo correr os dias
Nada mais me atinge
Afinal poeta finge
E a dor se espraia
Morrer tanto faz
No interior ou praia
E a alma na raia
Esperando novo tiro de saída
Pular no abismo das águas
Novas e desconhecidas
Quem sabe haja guarida
Para um ressuscitado
Em novo tempo
No qual não seja ausente
Quem sabe após o adeus
Vontade de deus
Novamente gente