EU SERTÃO
Eu sou poeta sou da Serra
Talhada por mãos divinas,
Sempre assim desde menina
Pequenina vila porém já bela.
Sertanejo de linhagem certa
Nordestino até nas entrelinhas,
Lá de onde não se tem praia
Mais se encontra as prainhas.
Nasci onde a mata é branca
Terra de águas doce e salobra,
E o verde nas primeiras chuva
A quem não conhece engana.
Sempre faço as minhas escritas
E espalho para que todos as leiam,
Pois assim compartilhando Poesias
É que minhas letras se semeiam.
Voam as letras tal qual passarinho
Daqui do meio do Sertão do pajeú,
As mando para o mundo inteirinho
Mesmo sem escolher lugar algum.
Talvez já tenhas meus versos lidos
Não ignore se palavras são repetidas,
Escrevo sobre o meu Sertão querido
De pouco estudo e de lidas sofridas.