RECAÍDA

Acordo no silêncio de

meu abrigo.

Viro para o lado oposto

a imaginar o teu rosto.

Levanto!

Deixo o lençol amarrotado

pra lembrar de você

comigo...

Abraçados!

Despertei em mais

um dia de solidão,

que o tempo não apaga.

Na saudade que perdura

de tua doce candura...

Que meu peito

insiste e afaga.

Atravesso o corredor vazio,

com o frio na alma

e o olhar sombrio,

a te procurar

pelos cômodos

que sempre você estava.

Passo um café amargo.

Disperso e com olhar vago,

abraço a realidade

do momento.

Tento amainar este

sofrimento que a tua

ausência me causa.

...

Vou sobrevivendo

a mais uma recaída!

J.M. 10/11/21

Jadir F Macedo
Enviado por Jadir F Macedo em 29/06/2022
Código do texto: T7548338
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