MÁGICA
Sei que sou grande inventora...
Tenho a mente abarrotada,
de mundos de faz-de-conta,
e ideias que não tem fim...
Culpa não tenho, senhora
da varinha de condão,
a bel prazer minha afronta
contra o vazio do chão...
Não existia, pois bem
ao toque de meu teclado,
lua no céu, profusão
de estrelas sobre o telhado.
Pela vidraça encantada
tudo verás florescer,
dia, noite, o sol, a tarde,
riacho manso a correr...