Inverno
O inverno bateu à minha porta
Frio... seco... meio cinza
Encheu meu coração e minha alma
De uma imensa solidão.
Fez-se espaçoso
Gelado... opaco... sem vida
Ocupou todos os cantos e sonhos
Me perdi em sua escuridão.
Minha alma se entregou ao frio
Calada... sem graça... morreu
A poesia que me trazia luz
Hoje chora sozinha sem paixão.
No inverno desses dias
Escuros... nublados... só
Segue a poesia em prantos
Perdida dos dias de amor e paixão.