ONIPOTENTE
Onipotente potente
Que reina sem reino
No ar do desar.
Te estende a mão
E alimenta a cria
Que ria da fome.
Move sem os passos
E se sente alegre
Sem alegrias.
Forte como um machado
Que corta o achado
Da natureza quase morta.
Intacto como a montanha
Sem o veneno da aranha.
igual ao rosto do mendigo pálido
Com o hálito rálido.
perfeito como a luz
Que reluz todos os dias.
Enxerga perto,
Mesmo estando tão longe.