Desconsidera
Desconsidera a minha redundância,
Porque desde os tempos de infância
Eu busco tranquilidade e constância.
Desconsidera meus erros e excessos,
Porque para mim difícil é o processo
De ver esse mundo como algo conexo.
Não leve em conta minha prolixidade,
Porque aqui em mim não há maldade.
Somente há esperança e boa vontade.
Em meus atos não há concordância,
Porque a minha mania de insistência
Me faz fazer as coisas sem coerência,
Um dia vou saber como a "banda toca",
Para não me preocupar como agora.
Por enquanto só olhe para meus erros.
Veja que são minha ânsia de acertar:
Observa e espera, analisa e pondera,
Por fim então, somente desconsidera!