Regimes Exterilizam

A luz que alumia,

encandeia

Com sua maior valentia

Sendo guia maior

Hoje, jazem

Sob os ridículos propósitos

Sobrepostos por entre regras e limites

Por entre cercas e rédeas

Por entre cabrestos e muros

O gozo desprosital do riso

que se espalha como orvalho

Pois, sei que

Onde regimes fazem seus rastros

O amor não se compõe como viço !

Onde regimes disfarçam como normas

O amor se liquifaz

Onde regimes se enraizem,

suas sementes germinam odores

De chorumes e de horrores

a aplaudir o sumiço do Amor

Que se expande e arvora

Bem distante

E bem ausente

Das demências de regimes

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 26/06/2022
Código do texto: T7546215
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